O Dinheiro Seguro, programa da GRTV, canal voltado para o gerenciamento de riscos, recebeu Gustavo Leança, head de seguros na Capgemini. Apresentado pelo jornalista especializado em seguros, Paulo Alexandre, o programa também conta com a participação especial do Consultor Econômico, Francisco Galiza. Nessa sétima edição, o tema abordado foi Open Insurance.
Em suas considerações iniciais, Galiza comentou sobre o assunto. “Esse tema é super relevante para o mercado segurador brasileiro e, também, para as finanças do país. A Capgemini acabou de lançar a segunda edição do estudo “Análise de mercado do Open Insurance: Desafios, oportunidades e estratégias” e hoje falaremos sobre ele com o especialista Gustavo Leança”, disse.
Sobre o Open Insurance, Gustavo falou que o primeiro ponto é entender que o movimento Open não é específico do Brasil. “Ele é um movimento que tem se disseminado muito fortemente em continentes como o asiático e o europeu, por exemplo. Inclusive, foi na Europa, mais especificamente na Inglaterra, que a gente vê o nascimento do Open Banking. Lá o órgão regulador exigiu que os maiores bancos ingleses compartilhassem os dados dos seus clientes com o objetivo de que esses clientes tivessem acesso a melhores serviços e produtos das instituições financeiras menores”, explicou.
Num segundo momento, o executivo falou sobre os principais desafios do Open Insurance no Brasil. “Conforme os dados do estudo, a gente pode observar um deslocamento das expectativas dos primeiros impactos do Open Insurance serem sentidos somente a partir de 2025. No estudo anterior, de junho de 2022, 30% dos respondentes indicavam que os impactos seriam somente a partir de 2025. Outro número que chama a atenção é que a quantidade de respondentes que pontuaram que o Open Insurance nunca trará resultado aumento de 3% para 10%. É um aumento relevante!”, concluiu.